Chapas de aglomerado utilizando partículas de bagaço de cana-de-açúcar, coladas com 3 tipos de resina, sendo duas à base de tanino e uma sintética à base de uréiaformaldeído, foram testadas em laboratório, de acordo com a norma ASTM D 2017-81, para determinar sua resistência natural ao ataque de fungos xilófagos. Utilizaram-se dois fungos, um de podridão branca, Pycnoporus sanguineus (Pers. ex Fr.) Murr., e outro de podridão parda, Gloeophyllum trabeum (Pers. ex Fr.) Murr. Os corpos-de-prova retirados das chapas foram esterilizados em autoclave a 120C durante 50 minutos. Após 12 semanas em contato com os fungos, os corpos-de-prova foram climatizados a 21ºC e 65% de umidade relativa até peso constante. Em seguida determinou-se a perda de peso para avaliação da resistência ao ataque dos fungos. Os resultados não mostraram diferença significativa de resistência entre os tratamentos, sendo as chapas classificadas como “moderadamente resistentes” aos fungos testados.
Sugarcane bagasse particleboard bonded with 3 kinds of adhesives, two tanninbased and one urea-formaldehyde, was tested for natural decay resistance. The samples were tested using two wood decaying fungi Pycnoporus sanguineus (Pers. ex Fr.) Murr. and Gloeophyllum trabeum (Pers. ex Fr.) Murr. The decaying fungi test was performed for samples sterilized at 120°C for 50 minutes. After 12 weeks the samples were removed from the bottle test and placed in climatization room to reach a constant weight. There was no significant difference among samples exposed to fungi attack. The samples showed moderate resistance to the fungi tested according to ASTM D 2017-81.