The Paratudo (Tabebuia aurea) is a species occurring in the Pantanal of Miranda, Mato Grosso do Sul, Brazil, an area characterized by seasonal flooding. To evaluate the tolerance of this plant to flooding, plants aged four months were grown in flooded soil and in non-flooded soil (control group). Stomatal conductance, transpiration and CO 2 assimilation were measured during the stress (48 days) and recovery (11 days) period, totalling 59 days. The values of stomatal conductance of the control group and stressed plants at the beginning of the flooded were 0.33 mol m -2 s -1 and reached 0.02 mol m -2 s -1 (46 th day) at the end of this event. For the transpiration parameter, the initial rate was 3.1 mol m -2 s -1 , and the final rate reached 0.2 or 0.3 mol m -2 s -1 (47/48 th day). The initial photosynthesis rate was 8.9 mmol m -2 s -1 and oscillated after the sixth day, and the rate reached zero on the 48 th day. When the photosynthesis rate reached zero, the potted plants were dried, and the rate was analyzed (11 th day). The following values were obtained for dried plants: stomatal conductance = 0.26 mol m -2 s -1 , transpiration rate = 2.5 mol m -2 s -1 and photosynthesis rate = 7.8 mmol m -2 s -1 . Flooded soil reduced photosynthesis and stomatal conductance, leading to the hypertrophy of the lenticels. These parameters recovered and after this period, and plants exhibited tolerance to flooding stress by reducing their physiological activities.
O paratudo, Tabebuia aurea, é uma espécie de larga ocorrência no Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, uma área de inundação sazonal. Para determinar o grau de tolerância da espécie ao alagamento, um grupo de plantas com quatro meses de idade foi mantido em vasos alagados, além do grupo controle, com as taxas de condutância estomática, transpiração e assimilação de CO 2 determinadas durante o período de estresse (48 dias) e de recuperação (11 dias), totalizando 59 dias. Em relação aos valores obtidos, a condutância estomática, no início do alagamento, atingiu 0,33 mol m -2 s -1 , decrescendo até 0,02 mol m -2 s -1 (46o dia). No parâmetro transpiração, os valores máximos iniciais foram de 3,1 mmol m -2 s -1 e, ao final do período de estresse (47-48 o dia), estavam entre 0,2 e 0,3 mmol m -2 s -1 . Quanto à assimilação de CO 2 , o valor máximo inicial foi de 8,9 mmol m -2 s -1 , atingindo zero no 48 o dia. Após a redução de 100% da assimilação de CO 2 (48 o dia), as plantas foram retiradas da condição de alagamento (vasos drenados) e iniciaram sua recuperação (11 dias). Os valores obtidos ao final do processo foram: condutância estomática = 0,26 mol m -2 s -1 , transpiração = 2,5 mmol m -2 s -1 e assimilação de CO 2 = 7,8 mmol m -2 s -1 , indicando que o alagamento do solo reduziu a assimilação de CO 2 , a condutância estomática e induziu a hipertrofia das lenticelas, ocorrendo a recuperação dos parâmetros avaliados após a supressão do alagamento, demonstrando tolerância da espécie ao estresse induzido, através da redução de suas atividades fisiológicas.