Este trabalho é a continuação da pesquisa de Klitzke & Batista (2010), e teve como objetivo principal avaliar se a qualidade da madeira na metodologia da secagem drástica a 100 °C corresponde àquela da secagem convencional. Utilizou-se madeira de 11 anos de Eucalyptus saligna, Eucalyptus grandis e Eucalyptus dunnii, que foram secas conjuntamente em uma câmara‐piloto convencional, realizando-se três repetições. Os defeitos de secagem avaliados foram rachaduras de superfície e de topo, encanoamento e colapso, dos quais foi produzido um escore médio por espécie, que foi comparado com o escore de defeitos do ensaio de secagem drástica, e também com a densidade básica e a contração volumétrica total da madeira. Eucalyptus grandis e Eucalyptus saligna tiveram a melhor qualidade de secagem. Foi rejeitada a hipótese de se poder utilizar o escore de defeitos do ensaio de secagem drástica como forma de prever a qualidade da secagem convencional das espécies estudadas.
This research is a continuation of Klitzke & Batista (2010) work. The main objective was to assess whether the wood quality in the methodology of drastic drying test at 100 °C corresponds to that of conventional kiln drying. It was used 11 years old Eucalyptus saligna, Eucalyptus grandis and Eucalyptus dunnii woods, which were kiln dried together in the same batch in a pilot scale kiln, doing three repetitions. Drying defects evaluated were end and surface cracks, cupping and collapse, which generated a mean score by species, which was compared to the score of defects of the drastic drying test, as well as to the basic density and the total volumetric shrinkage. Eucalyptus grandis and Eucalyptus saligna had higher wood quality in conventional drying than Eucalyptus dunnii. It was rejected the hypothesis of using the score of defects in drastic drying test as a way of predicting the quality of conventional kiln drying.