Resumo:
A expansão do cultivo do pinhão-manso é crescente, e vai de encontro com a necessidade do uso de fontes alternativas de óleo para a produção de biodiesel. O aproveitamento da torta de pinhão manso para a ração animal, da mesma forma como ocorre para o farelo de soja, geraria importante renda e viabilizaria economicamente a cultura. A torta, no entanto, possui diversos compostos tóxicos/antinutricionais, que devem ser mais bem conhecidos, tanto para questões de saúde pública quanto para que processos de destruição dos mesmos possam ser racionalmente desenvolvidos. È o objetivo, aqui, esclarecer que o principal componente toxico trata-se de um grupo de substancias chamado de ésteres de forbol, apresentar um levantamento dos casos de intoxicação pela planta e seu tratamento atual, esclarecimentos sobre cuidados na manipulação da planta, seu óleo e co-produtos Além disso, apresenta quais os tratamento para destoxificação da torta de pinhão-manso visando o uso em ração animal e que estratégias da Embrapa para este fim.