Resumo:
Este segmento do setor de papel e celulose é um dos mais diretamente afetados pelas variações da economia, sendo, inclusive, tomado como um dos indicadores do nível de atividade. No Brasil, de modo a poder acompanhar as bruscas oscilações da demanda, as empresas atuantes nesse mercado costumam trabalhar com um excedente de capacidade produtiva ao redor de 30%. Como resultado da estabilidade e do crescimento verificados após a implantação do Real, a expedição de caixas e chapas de papelão ondulado elevou-se 15%, entre 1993 e 1995, alcançando 1.354 mil toneladas naquele último ano. As principais empresas brasileiras são integradas com produção própria de papéis das categorias kraft, capa e miolo (matérias-primas para a produção de caixas) e, a partir de 1994, ocorreram investimentos significativos para aumento de 40% da capacidade instalada de produtos acabados. As perspectivas de mercado são favoráveis uma vez que estão associadas à continuidade do crescimento das economias nacional e internacional.