Resumo:
O cedro australiano (Toona ciliata var. australis M. Roem.) é uma espécie caducifólia da família das Meliáceas, que frutifica de janeiro a março. De suas folhas pode ser extraída essência utilizada na indústria de cosméticos e perfumaria. Sua área de ocorrência natural estende-se desde a Índia e Malásia até o norte da Austrália. No Brasil, a espécie vem sendo plantada na região da Zona da Mata de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, em solos com declividade acentuada, sobretudo quando consorciada com cafeeiros. O cedro australiano vem sendo plantado como cultura comercial no estado de Minas Gerais, onde os plantios de pinus e eucalipto têm sido insuficientes para atender à demanda de madeira. Estudos para avaliar a potencialidade de produção de novas espécies florestais, bem como suas possibilidades de usos e aplicações, são importantes para diversificar a oferta de produtos desses países, aumentando sua competitividade no mercado global. Dentre as espécies alternativas potenciais, o cedro australiano (Toona ciliata var. australis) vem se destacando em países como Brasil, Argentina, Havaí, Porto Rico, Honduras. O objetivo do presente trabalho é apresentar as principais etapas na formação de mudas por semente de cedro australiano. Segundo Carneiro (1995), a qualidade da muda reflete no crescimento futuro das árvores, podendo interferir na produtividade das florestas.