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O secamento do painel de sangria da seringueira causa grande perda da produção de borracha dos clones mais suscetíveis, geralmente os de maior potencial produtivo. O problema vem sendo estudado desde o início da expansão de heveicultura no sudeste da Ásia, mas ainda existe muita divergência quanto a sua causa básica, medidas preventivas e tratamentos preconizados. Embora prevaleça o consenso de que o secamento torna-se mais grave com o aumento da intensidade de sangria, há registros de ocorrência de secamento com necrose do floema, desde os primeiros cortes, quando a produção ainda é muito baixa (Nandris et al., 1991, Gohet et al., 1997). Tal ocorrência foi, também, verificada pelos autores no campo experimental da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus, em duas plantas de Fx 3899 (H. benthamiana x H. brasiliensis), com copa enxertada de PA 31 (H. pauciflora), em Latossolo Amarelo muito argiloso. Além da exploração excessiva, a maior severidade do secamento tem sido associada à deficiência de nutrientes minerais, ao desfolhamento causado por doenças, a estresses ambientais, como deficiência hídrica (Rands, 1921, Brzozowská-Hanower et al., 1979, Yusof et al., 1996 e Gohet et al., 1997), altitude (Thanh, 1997), excesso de argila e compactação do solo, como causa de anóxia das raízes (Jobbé-Duval, s.d, Jacob et al., 1994 e Gohet et al., 1997) e a ferimentos nas raízes (Wu et al., 1997). Com base na redução do teor de citocinina do látex, em plantas no início do secamento, Krishnakumar et al. (1994) propõem a hipótese da influência da origem genética do porta-enxerto. Entretanto, a anóxia ou o ferimento das raízes devem causar redução mais expressiva do suprimento de citocinina pelas raízes. |
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