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O boro (B) tem papel fundamental nos componentes da membrana celular e, principalmente, na absorção de potássio, que representa 41% do total de nutrientes absorvidos pela planta (Silva et al., 1999). Na carência de B, todo o crescimento da planta é paralisado, afetando negativamente a produção (Loué, 1993). Trabalho realizado por Berger & Truog (1940) mostra que da quantidade total de boro encontrada no solo, apenas uma pequena fração está na forma disponível para as plantas. Nesse contexto, vários métodos têm sido propostos na tentativa de se obter mais praticidade na determinação do boro disponível no solo. No Brasil, a determinação é realizada geralmente em água quente sob refluxo ou assistida por microondas. Esses dois métodos possuem baixo rendimento e necessitam de equipamentos e recipientes específicos para realização das análises, aumentando significativamente o custo destas, além de extrair somente um elemento (Sims & Johnson, 1991). Métodos de extração com soluções ácidas são freqüentemente propostos e comparados com água quente sob refluxo (Bataglia & Raij, 1990), tais -1 como: Mehlich-1; Mehlich-3; HCl 0,05 mol L ; HCl -1 -1 0,1 mol L ; CaCl2 0,01 mol L ; CaCl2 0,05 mol L-1 e 1 outros, sendo esses de menor custo e mais facilmente utilizados nas análises de rotina. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência de seis extratores (KCl 1,0 mol L-1; Mehlich-1; Mehlich-3; HCl 0,05 mol L-1; HCl 0,1 mol L-1 e HCl 5,0 mol L-1) comparando-os com o extrator H2O quente, método atualmente utilizado na determinação da disponibilidade do B do solo. |
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