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O cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.) é uma das espécies de fruteira nativa da Amazônia mais plantadas na Região Norte, com destaque para os Estados do Pará e do Amazonas, que juntos somam 23 mil hectares plantados. No Pará, a produtividade média foi de 3.928 kg frutos/ha no período de 1997 a 2005 (PARÁ, 2008). No Amazonas, a média foi de 1.449 frutos/ha no período de 1991 a 2006 (IDAM, 2000; 2006) (Fig.1). Dentre os principais fatores técnicos que têm contribuído para a baixa produtividade da cultura, destacam-se a formação de plantios com material genético não selecionado e a inadequação do manejo, principalmente em relação a pragas e doenças (SOUZA et al., 2007). A vassoura-de- bruxa é a principal doença da cultura. A poda fitossanitária (remoção de vassouras e de outros tecidos atacados) é uma medida efetivamente utilizada no controle dessa doença, a qual objetiva reduzir a pressão de inóculo na área de plantio. No entanto, não é uma prática economicamente viável em situações nas quais a produtividade é baixa. A solução mais econômica e desejável é a obtenção de materiais genéticos resistentes à doença. Na seleção de materiais genéticos resistentes, pode-se ter material imune, ou seja, que não apresenta nenhum dos sintomas da doença, ou material resistente, que se caracteriza por apresentar sintomas da doença e mesmo assim mantém a produtividade, ou seja, são materiais tolerantes. Porém, quando o material genético apresenta sintomas graves, é considerado suscetível, isto é, o ataque da doença se reflete não só no aparecimento de sintomas como também na redução de produtividade. Um dos objetivos do programa de melhoramento genético do cupuaçuzeiro desenvolvido pela Embrapa Amazônia Ocidental (SOUZA et al., 2002a,200b,2009), sediada em Manaus, AM, é selecionar materiais produtivos, resistentes à vassoura-de-bruxa e que tenham boas características de frutos. Nesse contexto, foram avaliados e selecionados cinco clones: BRS 312; BRS 297; BRS 298; BRS 311 e BRS 299. |
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