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O guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke) pertence à família Sapindaceae, com 140 gêneros e cerca de 1.500 espécies conhecidas (BOTANY, 2007). O Município de Maués, no Estado do Amazonas, é o centro de diversificação genética do guaranazeiro e já foi o maior produtor de sementes de guaraná do Brasil. Entretanto, Vidal (2005), a partir de amplo levantamento, estimou que Maués produziu, em 2003, apenas 92.500 kg de sementes, com média de 100 g e 40 kg de sementes secas por planta e por hectare, respectivamente, ou seja, uma produtividade cerca de doze vezes menor, quando comparada com plantios onde variedades melhoradas e manejo tecnificado recomendado para a cultura são utilizados (PEREIRA, 2005) No passado, as causas da baixa produtividade do guaranazeiro no Amazonas estavam associadas à falta de qualidade das mudas utilizadas, à idade avançada das plantações e ao ataque de pragas e doenças (ATROCH, 2001; CRAVO, 2001). O lançamento de variedades de guaranazeiro de alta produtividade e resistentes à antracnose (Colletotrichum guaranicola), a partir de 1999 (ATROCH, 2001), foi o ponto de partida para a solução desses problemas, na medida em que os plantios antigos, originados de sementes, estão sendo substituídos, com a utilização de mudas selecionadas reproduzidas por estaquia. Atualmente, o manejo, em geral, e a adubação, em particular, têm se mostrado os fatores mais limitantes para a reinserção da guaranaicultura na economia do Estado do Amazonas. As recomendações de adubação para o guaranazeiro foram feitas, muitas vezes, baseadas em exigências nutricionais de outras culturas, como o cacau, em razão de não existirem, na literatura, dados sobre sua exigência nutricional (CRAVO et al., 1999). Os objetivos deste trabalho foram caracterizar os sintomas de deficiência e determinar a concentração de manganês em folhas de guaranazeiro com deficiência ou não e as possíveis interações do nutriente na planta e no solo. |
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