Resumo:
A cultura do pínus tem participado ativamente na silvicultura brasileira por ser uma importante fonte de madeira e fibras para diversos usos industriais. Muitas espécies são plantadas e manejadas para a produção de madeira, em especial, no Hemisfério Sul, destacando-se na América do Sul países como o Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia (SHIMIZU; SEBBENN, 2008). A principal doença desta cultura no Brasil é a armilariose causada pelo fungo Armillaria, provocando o apodrecimento da casca e do lenho das raízes e do colo da planta, resultando em sua morte (KRUGNER; AUER, 2005). De acordo com Auer e Gomes (2007), a morte de árvores pode chegar a 8,5% em plantios com idade variando entre um e sete anos e a 20% em plantios com 25 anos de idade. Vários estudos foram feitos com este patógeno visando a um maior conhecimento do seu ciclo de vida, variabilidade genética e o estabelecimento de medidas de controle em condições brasileiras (AUER; GOMES, 2007). Este trabalho tem como objetivo descrever protocolos de isolamento, purificação dos isolados, cultivo e manutenção de culturas utilizados pelo Laboratório de Patologia Florestal da Embrapa Florestas.