Resumo:
Nas mais variadas áreas do conhecimento é comum a estruturação e alimentação de cadastros técnicos que contém informações relativas a pessoas, objetos, locais, fenômenos ou outros elementos de interesse. Com o advento e a popularização dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG), tais elementos passaram a ser espacializados segundo um determinado sistema de referência geográfica. Contudo, as vantagens da localização espacial estão vinculadas à possibilidade de acesso às informações não-espaciais associadas às feições de interesse. Pode-se dizer que informações espaciais e não-espaciais estão intrinsecamente relacionadas, podendo coexistir na forma de sistemas, por exemplo. Os SIGs possuem as chamadas “tabelas de atributos”, onde podem ser armazenadas as informações não-espaciais de forma similar a um cadastro. Entretanto, dependendo da natureza e periodicidade de inserção de novos dados nesse cadastro e da quantidade de informações (campos), torna-se cansativo e inviável inseri-las e atualizá- las manualmente, registro por registro. Essa mesma questão se aplica, também, a cadastros preexistentes, integrantes de outros sistemas não necessariamente espacializados e não estruturados na forma de bancos de dados. Para cadastros simples, organizados em formato tabular tal como planilhas eletrônicas, existem algumas alternativas possíveis para inserção no SIG. As mais comuns preconizam a importação direta das tabelas, ou seja, valem-se da capacidade dos SIGs em reconhecer formatos tais como arquivos do tipo dBase (dbf) ou arquivos texto separados por tabulações (csv), como é o caso do software livre gvSIG, atualmente utilizado na Embrapa Florestas.
Descrição:
O conteúdo é apresentado em três capítulos: 1 - O inventário florestal contínuo na Reserva Florestal Embrapa/Epagri (Caçador, SC), apoiado por SIG - estudo de caso; 2 - Roteiro para operações de conexão de tabelas externas ao gvSIG 1.11; 3 - Conclusões.