Resumo:
Para se garantir a sustentabilidade de planos de manejo em florestas naturais, é necessário conhecer previamente a distribuição, estrutura e potencial das populações das espécies a serem manejadas. As espécies de interesse devem ter potencial de recuperação para os ciclos futuros. Um dos critérios a serem considerados em um plano de manejo é respeitar a legislação florestal e ambiental vigente. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) dispõe sobre as espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e sobre as espécies com deficiência de dados para o enquadramento como espécie ameaçada. Algumas informações básicas para o enquadramento de uma espécie como ameaçada de extinção são: distribuição geográfica e pressão de exploração e usos. Como política preventiva, muitas espécies com potencial econômico tem sido incluídas na lista de espécies ameaçadas de extinção, por falta de informações técnicas disponíveis confiáveis que justifiquem a sustentabilidade de sua exploração. Algumas das espécies mais exploradas pelo manejo florestal no Estado do Acre constam entre as espécies ameaçadas de extinção do Anexo I da IN 06/2008 do MMA (BRASIL, 2008), entre elas a cerejeira (Amburana cearensis var. acreana (Ducke) J.F. Macbr.), o que poderá gerar impacto negativo na economia, visto que o setor madeireiro é um dos mais importantes na geração de divisas do Acre.
Descrição:
Apresentação do conteúdo: Situação da cobertura florestal no Estado do Acre; Distribuição da cerejeira no Estado do Acre; Situação atual da espécie com relação à avaliação de 66 planos de manejo florestal; Distribuição diâmétrica da espécie; Intensidade de exploração da espécie no Estado do Acre; Taxas de corte sustentáveis; Considerações finais; Referências