Resumo:
A Embrapa tem desenvolvido pesquisas de longa duração, tanto em intuições parceiras quanto em suas próprias áreas. Estas pesquisas, muitas vezes, envolvem monitoramento de áreas experimentais agrícolas para avaliar eficiência agronômica de formulação de novos produtos, bem como avaliação de segurança ambiental e alimentar, em diferentes sistemas de produção e regiões. Para este monitoramento e avaliação, ou mesmo para gestão de áreas com experimentos agrícolas, o conhecimento do tipo de solo é uma das variáveis importante para a interpretação dos resultados dos tratamentos aplicados. Para subsidiar este tipo de estudo, é necessária a geração de mapas de solos em grandes escalas, ou seja, em escala local. Mapas pedológicos são fontes de informações primordiais para planejamento e manejo de uso do solo. Poucos são os Estados que atualmente possuem mapeamento de solos em escala adequada para estudos que auxiliam na gestão do território e dão suporte a decisões de caráter ambiental e agrícola. Para a elaboração de mapas de solos, informações como geologia, relevo e declividade são essenciais. O uso do geoprocessamento para interpretação de modelos digitais de elevação (MDE), observando padrões de drenagem e uso da terra, tem se tornado uma ferramenta poderosa e barata no reconhecimento e identificação de classes de solos.