Resumo:
A repelência à água ou hidrofobicidade em solos tem sido reportada como um aspecto negativo para seu manejo e uso pois, sob esta condição, o solo resiste a ser molhado pela água da chuva ou irrigação, por períodos que vão de poucos segundos até horas, dias ou semanas. Este problema leva à diminuição da taxa de infiltração e da quantidade de água disponível no solo, consequentemente, prejudicando a germinação de sementes e o crescimento vegetal. Além disso, pela menor infiltração, pode ocorrer o aumento do escoamento superficial da água em áreas declivosas, aumentando a erosão. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a efetividade da indução de repelência em um solo-teste arenoso, a partir de extratos hidrofóbicos obtidos de um solo florestal sob plantio de Pinus taeda.