Resumo:
O insumo tecnológico “semente” desempenha e, certamente, ainda desempenhará por muito tempo papel relevante no estabelecimento de plantações comerciais de eucaliptos no Brasil, a despeito da enorme expansão e sucesso verificados no uso da clonagem, em várias regiões do País, para diversas espécies puras e híbridos utilizados em plantios comerciais. Os eucaliptos tropicais têm demonstrado maior adaptação aos processos de clonagem do que as espécies destinadas ao clima subtropical/temperado, que são mais difíceis de serem multiplicadas por métodos assexuados, exibindo um comportamento denominado “recalcitrante”, à semelhança da terminologia empregada para caracterizar sementes que não se conservam viáveis no caso de serem submetidas à desidratação. Tem sido observado consistentemente que a produção atual de sementes das espécies subtropicais não atende às demandas do mercado consumidor, formado principalmente por empresas voltadas à produção de mudas localizadas nos estados do Paraná e Santa
Catarina.