Resumo:
A grande demanda de madeira e a perspectiva de um “apagão” florestal no final do século XX, criou um incremento considerável na produção de mudas, a ponto de haver necessidade de importação de sementes. Alguns viveiristas, em função do grande volume de mudas demandadas, não dispensam os cuidados necessários para a produção com qualidade, propiciando condições para a ocorrência de doenças fúngicas. Desde 2005, mudas de Pinus taeda têm apresentado seca e encurvamento apical em viveiros florestais. Esses sintomas aparecem com maior freqüência em mudas de dois a cinco meses de idade. Em laboratório, ficou evidente que os sintomas na parte aérea são reflexo de ataques no sistema radicular. Isolamentos de fragmentos de raízes com sintomas revelaram a associação de uma espécie de Fusarium e testes de patogenicidade comprovaram ser esse o patógeno, pela reprodução dos sintomas. Este comunicado técnico apresenta algumas considerações sobre a Fusariose em mudas de Pinus taeda, descrevendo seus sintomas e recomendações de controle.