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O Brasil possui 1.840.050 hectares ocupados com gênero Pinus, sendo que 57,6% dessa área concentra-se nos Estados do Paraná (32,9%), Santa Catarina (17,3%) e Rio Grande do Sul (7,4%) (SOCIEDADE...,2006). Como qualquer outro cultivo agrícola ou florestal, nos monocultivos, também ocorrem várias pragas, cujos danos podem comprometer a viabilidade da produção, bem como afetar o comércio da madeira e de seus sub produtos. Neste contexto, dentre as principais pragas, destaca-se a vespa-da-madeira (Sirex noctilio), inseto originário da Europa, Ásia e Norte da África, cuja ocorrência foi detectada no Brasil, em 1988 (IEDE et al., 1988). Os danos provocados por esta praga levam as árvores à morte, atingindo todas as plantações pequenas, médias e grandes da Região Sul do Brasil. Em algumas áreas, no período de estabelecimento e dispersão desse inseto, observou-se índices de até 60% de mortalidade de plantas de pínus. Visando buscar alternativas de monitoramento e controle da praga, foi constituído o Fundo Nacional de Controle da Vespa-da-Madeira (FUNCEMA), que além da Embrapa Florestas, conta com a participação e aporte financeiro de mais de 120 Empresas Florestais do Sul do Brasil, vinculadas à Associação Gaúcha de Empresas de Base Florestal (AGEFLOR), à Associação Catarinense de Reflorestadores (ACR) e à Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE). Na seqüência, foi estabelecido o Programa Nacional de Controle da Vespa-da-Madeira (PNCVM). O objetivo deste trabalho é avaliar os impactos ambientais, econômicos, sociais e os impactos sobre o conhecimento, capacitação e político-institucionais do Programa Nacional de Controle da Vespa-da-Madeira. |
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