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A corticeira-do-mato (Erythrina falcata Bentham) é uma espécie nativa do Brasil. O interesse pelo seu cultivo está relacionado ao potencial paisagístico (por apresentar flores atraentes e vistosas, com excelente efeito decorativo), para recuperação de ecossistemas degradados e manutenção da fauna silvestre. A multiplicação da corticeira por sementes encontra uma série de dificuldades. Somente 6% das flores formam frutos em populações naturais bem conservadas, havendo ocorrência de autogamia, que prejudica toda a produção de sementes. Ocorre, ainda, um forte ataque de besouros aos frutos, e as sementes apresentam germinação irregular. A produção vegetativa de mudas de espécies florestais tem evoluído muito na última década. A miniestaquia revolucionou as metodologias de propagação, resultando em aumento dos índices de enraizamento, vigor radicular e velocidade de enraizamento. No entanto, para espécies que não sejam indicadas para plantios florestais produtivos e, sim, para plantios de recomposição ambiental, e que tenham dificuldades em sua propagação sexuada, como no caso da Erythrina falcata, pouco ou quase nada se conhece a respeito desta técnica de propagação. Nesse sentido, a Embrapa Florestas vem desenvolvendo uma série de pesquisas com a corticeira-do-mato, buscando a definição de condições adequadas para a sua multiplicação, tais como: substratos para enraizamento, fitorreguladores, nutrição e manejo de plantas matrizes, além de outras práticas e técnicas importantes para a produção de suas mudas. Assim sendo, este trabalho objetivou apresentar a sinopse das metodologias desenvolvidas e os resultados obtidos em pesquisas realizadas na instituição para a produção de mudas de Erythrina falcata por miniestaquia, a partir de propágulos oriundos de mudas produzidas por sementes. |
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