Resumo:
No Brasil, o gênero Pinus ocupa a segunda maior área com florestas plantadas entre espécies exóticas para fins madeiráveis, em torno de 1.840 mil ha, sendo superada apenas pelo Eucalyptus com cerca de três milhões de hectares. As espécies mais plantadas comercialmente (P. taeda e P. elliottii), por sua rusticidade são consideradas adaptáveis à maioria das condições de clima e solos do país. Apesar desta rusticidade, são atacadas por pragas, principalmente, a vespa-da-madeira (Sirex noctilio) e pulgões de gênero Cinara (Hemiptera: Aphididae: Lachninae). Esses pulgões constituem-se na segunda principal praga em plantios de Pinus na região Sul do Brasil. Em 1998, foi detectada a presença da espécie C. atlantica, em Lages, SC, associada às colônias de C. pinivora em P. elliottii e P. taeda. Todas as espécies de Cinara alimentam-se de ramos, brotos e, esporadicamente, raízes dos pínus, comprometendo o desenvolvimento vegetativio das plantas, reduzindo a produção de biomassa e, conseqüentemente, provocando danos econômicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos ambientais, econômicos e sociais causados pela Cinara spp em plantios de Pinus no Sul do Brasil.