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Em função da modernização da agricultura, grande número de produtores brasileiros, em especial os capitalizados, passaram a usar práticas edáficas e mecânicas para a conservação do solo. Atualmente, principalmente no sul e sudeste do país, o plantio direto vem sendo amplamente utilizado, até mesmo entre os médios produtores. No entanto, em nível de pequenas propriedades e, principalmente, nas áreas em que são plantadas culturas perenes, as práticas de conservação de solo são quase sempre inexistentes. Até mesmo as práticas vegetativas que seriam de mais fácil execução, na grande maioria das vezes têm sido deixadas de lado por falta de conhecimento ou de recursos financeiros. Parte dos plantadores de erva-mate tem utilizado a prática do consórcio de seus plantios com culturas de subsistência visando a obtenção de uma renda adicional ao sistema e a diminuição dos custos de produção com a cultura da erva-mate. A movimentação do solo nas entrelinhas do erval, tanto para o preparo do solo para semeadura das culturas anuais quanto para a manutenção, tem causado para alguns plantadores prejuízo ao desenvolvimento do sistema radicular das erveiras. Dependendo do método de manejo do solo para o cultivo das culturas anuais, pode haver destruição da matéria orgânica, da estrutura e dos agregados do solo, tornando essas áreas passíveis de erosão. Outra parte dos produtores tem deixado o erval em total concorrência com o mato ou excessivamente limpo, expondo o solo em demasia e, neste caso, ocasionando sérios problemas de queda de folhas. Alguns produtores, no entanto, têm utilizado o uso de coberturas verdes de inverno e de verão como forma de manter um certo controle sobre o mato, economizar adubo nitrogenado e proteger o solo contra a erosão. Em decorrência disso, a Embrapa Florestas põe ao alcance do público interessado em aplicar cobertura verde de solo nos ervais informações sobre o que utilizar, como cobertura verde, nas entrelinhas da erva-mate. |
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