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A maior dificuldade de se praticar a heveicultura racional na Amazônia sempre úmida se deveu, desde o princípio, ao mal sul-americano das folhas, doença causada pelo fungo Microcyclus ulei. De mais de 500 clones ensaiados desde 1971, o clone IAN 6158, destacou- se entre os demais, não apenas por apresentar resistência do tipo horizontal a mais de 50 isolados do patógeno, como também por seu potencial produtivo. O clone IAN 6158 surgiu da seguinte forma: em 1941, foi efetuado em Belterra, Pará, o cruzamento entre os clones F4542, de Hevea benthamiana (com resistência horizontal ao M. ulei), e o clone Tjir 1, clone primário suscetível de H. brasiliensis. Deste cruzamento, surgiu o clone Fx 655, posteriormente retrocruzado com o clone PB 186, de Hevea brasiliensis, alto produtor de borracha, obtendo-se o clone IAN 6158. O clone IAN 6158 foi avaliado em quatro áreas, as duas primeiras tratando-se de ensaios de competição de clones instalados, respectivamente em 1978 e 1979, uma Unidade de Observação no Estação Experimental do Distrito Agropecuário da SUFRAMA, no km 50 da Manaus/Boa Vista e plantio da Fazenda Montebor, empresa privada. Nos experimentos de competição de clones, o clone IAN 6158, pelo seu melhor desenvolvimento vegetativo, em decorrência de sua maior resistência ao patógeno, entrou em sangria ao sétimo ano, antes dos demais clones. No competição de clones 1978 achava-se em duas repetições de 25 plantas (parcelas lineares) e no competição de clones 1979 em três repetições de 20 plantas (parcelas retangulares (5 x 4 plantas). A Unidade de Observação perfaz 2 ha plantados a 7 x 3 metros ou aproximadamente 952 plantas, das quais foram amostradas 319 plantas para sangria e na Fazenda Montebor foram amostradas 124 plantas de um plantio monoclonal de 20 ha. |
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