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Os recursos naturais existentes na Região Amazônica são potencialidades econômicas que têm despertado interesse de vários países. Para que a Amazônia não seja apenas fornecedora de matéria-prima, é necessário e urgente investir em ciência e tecnologia. O elevado potencial da flora odorífera da Amazônia apresenta-se como a fonte renovável mais apropriada para obter essências aromáticas, tornando-se necessário, portanto, promover a domesticação das espécies identificadas como economicamente promissoras. No trabalho de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Acre identificou-se a pimenta longa como uma alternativa de renda para a agricultura familiar, na produção comercial de óleo essencial rico em safrol. As tecnologias nas áreas fitotécnicas e agroindustriais desenvolvidas pela Embrapa Acre propiciaram um sistema de produção ambiental, social e economicamente viável. Entretanto, faz-se necessário o refinamento tecnológico em algumas das etapas do processo, dentre as quais ressalta-se o beneficiamento da biomassa da pimenta longa. Das etapas da agroindustrialização da pimenta longa, a secagem da biomassa é uma das que requerem um número significativo de mão-de-obra e de investimento. No processo atual, a biomassa antes de ser destilada passa por uma secagem de pelo menos seis dias, para que o óleo essencial obtido não apresente teores de safrol abaixo de 90%, valor mínimo exigido pelo mercado consumidor. Considerando, entre outros fatores, que a concentração do safrol está associada à perda da fração mais volátil dos componentes químicos, causada pelo arraste de vapor d’água ocorrido durante a secagem, a Embrapa Acre desenvolveu um processo de redestilação para elevar o teor deste fenil-éter no óleo essencial obtido da biomassa fresca de pimenta longa. |
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