dc.contributor.advisor |
Lelis, Roberto Carlos Costa |
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dc.contributor.author |
Alho, Carlos Francisco Brazão Vieira |
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dc.date.accessioned |
2014-02-17T18:24:40Z |
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dc.date.available |
2014-02-17T18:24:40Z |
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dc.date.issued |
2012-05-28 |
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dc.identifier.citation |
ALHO, C. F. B. V. Efeito da temperatura final de pirólise na estabilidade de biocarvão produzido a partir de madeira de Pinus sp. e Eucalyptus sp. 2012. 44 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica. 2012. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/7027 |
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dc.description |
Dissertação de mestrado defendida na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
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dc.description.abstract |
O biocarvão não é composto somente de carbono estável. Certa porção do material é
degradada com certa facilidade, sendo esta condição dependente não somente das
características da matéria-prima, mas também das condições de pirólise, principalmente a
temperatura final de produção. Dessa forma, o objetivo geral deste estudo foi avaliar os
efeitos da temperatura final de pirólise na estabilidade de biocarvão produzido a partir de
resíduos florestais de espécies de (Pinus caribaea e Pinus taeda) e folhosas (Eucalyptus
dunnii e Eucalyptus urophylla). Para as matérias-primas in natura, quantificou-se o teor de
lignina de Klason, procedeu-se a análise elementar, análise termogravimétrica (TGA/DTA) e
ressonância magnética do 13C no estado sólido (RMN 13C). Para os biocarvões, os quais foram
produzidos a uma taxa de aquecimento de 10°C.min-1 por 60 min em 5 diferentes
temperaturas (350, 400, 450, 500 e 550°C) procedeu-se a análise imediata e para os materiais
produzidos a 350, 450 e 550°C, a análise elementar, TGA/DTA e RMN 13C. A fim de avaliar
a estabilidade do biocarvão, quantificou-se o teor de carbono estável (Tce) através da oxidação
termoquímica com solução de H2O2 5 %, a 80°C por 48h, sendo os materiais produzidos a
350, 450 e 550°C, antes e após a oxidação, analisados através da técnica de RMN 13C. Os
teores de lignina de Klason não diferiram estatisticamente pelo Teste de Tukey a 5%. Quanto
maior a temperatura final de pirólise, menor o rendimento em biocarvão, maior o teor de
carbono fixo (Tcf), menores as razões O/C e H/C, maior o índice termogravimétrico (ITG) e
maior o Tce, indicando o aumento da estabilidade dos materiais após a pirólise, sendo este
efeito mais evidente, quanto maior a temperatura final de pirólise. O Rcf e o Rce variaram
pouco para todos os tratamentos, indicando que não foram observados ganhos ou perdas
expressivos, independente da matéria-prima e/ou da temperatura final de pirólise. A alta
correlação de Pearson (0,96) entre Rcf e Rce sugere que ambas as metodologias poderiam ser
utilizadas para estimar a fração estável do biocarvão. A partir dos espectros de RMN 13C é
possível observar que em biocarvões produzidos a 350°C, sinais referentes à lignina ainda
estão presentes. Em 450 e 550°C, os espectros são bem semelhantes, evidenciando que não há
necessidade de se produzir biocarvão acima dessas temperaturas, uma vez que a estrutura
química dos materiais pouco se altera, com o predomínio de estruturas aromáticas. Para os
biocarvões produzidos a 350°C, observa-se que a oxidação termoquímica foi responsável por
remover parte das estruturas lábeis ainda presentes, bem como estruturas aromáticas menos
resistentes à degradação. Em 450 e 550°C, como já havia o predomínio de estruturas
aromáticas, a oxidação termoquímica atuou principalmente nestas estruturas; no entanto, de
uma forma mais branda. A oxidação termoquímica foi responsável pela funcionalização dos
biocarvões, sendo este efeito mais brando, quanto maior a temperatura final de pirólise.
Dessa forma, biocarvões produzidos em temperaturas finais de pirólise acima de 450°C,
mostraram-se mais estáveis, logo, mais resistentes à degradação. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Biochar is composed not only of stable carbon, certain portion of this material is relatively
easily degraded and this condition is not only dependent on the characteristics of the
feedstock, but also on the pyrolysis conditions, especially the final temperature. Thus, the aim
of this study was to evaluate the effects of pyrolysis final temperature on the stability of
biochar produced from residues of softwoods (Pinus caribaea and Pinus taeda) and
hardwoods (Eucalyptus dunnii and Eucalyptus urophylla). For in natura feedstocks, the
content of Klason lignin was quantified, it was proceeded elemental analysis,
thermogravimetric analysis (TGA/DTA) and solid-state nuclear magnetic resonance 13C (13C
NMR). For biochars, which were produced at a heating rate of 10°C.min-1 for 60 min at 5
different temperatures (350, 400, 450, 500 and 550°C) it was proceeded proximate analysis s
and to the materials produced 350, 450 and 550 ° C, elemental analysis, TGA / DTA and 13C
NMR. In order to evaluate the stability of biochar, the stable carbon fraction was quantified
(Tce) by thermochemical oxidation with a 5% H2O2 solution at 80°C for 48h, the materials
produced at 350, 450 and 550 °C, before and after oxidation, were analyzed by 13C NMR
technique. The contents of Klason lignin did not differ statistically by Tukey test at 5%. As
higher the pyrolysis final temperature was, lower was the yield of biochar, higher was the
content of fixed carbon (Tcf), lower was the O/C and H/C ratios, higher was the
thermogravimetric index (ITG) and higher was the Tce, indicating the increase in stability of
these materials after pyrolysis, and this effect was more evident as higher was pyrolysis final
temperature. The Rcf and Rce varied little in all the treatments, indicating that no significant
gain or loss independent of the feedstock and/or pyrolysis final temperature. High Pearson
correlation (0.96) between Rcf and Rce suggests that both approaches could be used to estimate
the stable fraction of biochar. From 13C NMR spectra it was observed that biochars produced
at 350°C, signals relating to lignin were still present. For 450 and 550°C, the spectra were
very similar, indicating that there is no need to produce biochar above these temperatures,
since the structure of the materials slightly altered, with a predominance of aromatic
structures. For biochars produced at 350°C, it was observed that thermochemical oxidation
was responsible for removing the labile structures still present as well as aromatic structures
less resistant to degradation. For 450 and 550°C, as they already had the predominance of
aromatic structures, thermochemical oxidation has been mainly active in these structures,
however much milder. The thermochemical oxidation was responsible for the
functionalization of biochars, this effect being milder, as higher was pyrolysis final
temperature. Thus, biochars produced at pyrolysis final temperatures up to 450°C, were more
stable and therefore more resistant to degradation. |
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dc.format |
44 folhas |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
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dc.subject.classification |
Ciências Florestais::Tecnologia e utilização de produtos florestais::Tecnologia da madeira e de produtos florestais |
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dc.title |
Efeito da temperatura final de pirólise na estabilidade de biocarvão produzido a partir de madeira de Pinus sp. e Eucalyptus sp. |
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dc.title |
Pyrolysis final temperature effects on the stability of biochar produced from Pinus sp and Eucalyptus sp. |
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dc.type |
Dissertação |
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