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Entre os principais problemas verificados atualmente para o cultivo da seringueira na Amazônia e que requerem respostas da pesquisa, podem-se citar: a inexistência de uma maior disponibilidade de material clonal adaptado às condições edafoclimáticas amazônicas; a intensa ocorrência de doenças fúngicas em quase toda a região; e a insuficiência de informações quanto à utilização da seringueira em sistemas agroflorestais, dada a importância que estes sistemas ultimamente vêm alcançando na região. A enxertia de copa, utilizando clones puros e híbridos de Hevea pauciflora, vem sendo apontada como a possível solução, a curto e médio prazo, para a implantação de seringais de cultivo nas áreas amazônicas com problemas fitossanitários graves. Esta espécie possui tolerância ao fungo Microcyclus ulei, principal doença da seringueira na Amazônia, por apresentar algumas características que dificultam o ataque do fungo, destacando-se o fato de possuir elevado índice de área foliar, de caráter perenifólio. Os clones derivados desta espécie, quando enxertados sobre painéis que apresentem como características um alto rendimento e facilidade de escoamento do látex, originam plantas tricompostas que conseguem juntar, num mesmo indivíduo, características que normalmente são antagônicas, ou seja, alta produtividade e resistência ou tolerância às doenças. Desta forma, a introdução e avaliação de clones é fundamental para estudos de combinação copa x painel e obtenção de plantas tricompostas, por meio da enxertia de copa, com características desejáveis que lhes permitam superar os principais problemas da heveicultura na Amazônia. |
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