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A substituição de copa do cupuaçuzeiro visa basicamente ao controle da vassoura-de-bruxa, visto que os plantios pioneiros utilizaram sementes sem nenhum critério de seleção, o que tornou, atualmente, o cultivo antieconômico. A simples renovação da copa, por meio de poda drástica, já promove uma melhoria da sanidade do pomar. Dependendo do estado nutricional das plantas, os ramos saem vigorosos e livres de vassoura. Porém, esse efeito é efêmero e, em razão da susceptibilidade do material, em pouco tempo reinicia a infestação. A substituição de copa com materiais clonais resistentes a essa enfermidade traz duplo benefício: diminui os custos com podas fitossanitárias e, ao mesmo tempo, promove um substancial aumento da produção. Isto porque a doença afeta a capacidade da planta de produzir frutos. E os frutos produzidos, que chegam a completar a maturação, encontram-se, na maioria dos casos, com a doença em seu interior. Além desse efeito, a doença promove uma gradual debilitação da planta, que poderá conduzi-la à morte, seja de forma direta, pela redução completa da área foliar, seja por facilitar a entrada de fitopatógenos oportunistas. Nesse estádio, produtores que queiram continuar com a cultura só terão duas alternativas: substituir as copas das plantas por clones resistentes ou replantar o pomar com materiais resistentes à doença utilizando mudas seminais ou clonais, indicados pela pesquisa. A idade das plantas que serão trabalhadas, a taxa de infestação da doença, bem como, os tratos culturais que estão sendo ministrados, especialmente os que interferem no estado nutricional das plantas, terão importância na velocidade de recomposição do pomar. Plantas novas e bem nutridas terão mais facilidade e agilidade de recuperação que árvores antigas e totalmente abandonadas. |
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