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Sistemas agroflorestais (SAFs) são formas de uso e manejo dos recursos naturais, nos quais espécies lenhosas perenes (árvores, arbustos e palmeiras) são utilizadas em associação com cultivos agrícolas e/ou com animais, em uma mesma área, simultaneamente ou em uma seqüência temporal. Apresentam-se como uma das alternativas econômicas de uso da terra, para os produtores da região, que vem se intensificando, nas duas últimas décadas. A presença de um componente arbóreo, a diversidade de espécies, e a grande produção de biomassa, produzida por essas espécies, favorecem sua sustentabilidade através da ciclagem direta de nutrientes entre a vegetação e o solo. Os SAFs, se bem planejados, podem ter inúmeras vantagens como: melhor utilização dos recursos naturais disponíveis (luz, água e nutrientes), menor incidência de pragas e doenças, maior diversificação da produção, diminuição dos riscos econômicos, melhor distribuição temporal da mão-de-obra familiar, maior estabilidade, entre outras. A demanda por modelos de sistemas agroflorestais adaptados à Região Amazônica é grande. Os sistemas agroflorestais multiestratos ou consórcios comerciais são os preferidos pelos agricultores do Estado do Acre. No entanto, pouco se sabe sobre os melhores arranjos, que espécies consorciar, que densidade utilizar, em suma, quais seriam os melhores modelos para o Estado. Potencialmente muitos desenhos de SAFs podem e devem ser desenvolvidos. |
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