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O pequiazeiro (Caryocar villosum (Aubl.) Pers.), é uma espécie arbórea, de grande porte, nativa da Amazônia, que apresenta madeira com boas características físico- mecânicas e multiplicidade de usos. Os frutos dessa Caryocaraceae são comestíveis e bastante apreciados pela população da Amazônia Brasileira, constituindo-se, também, em matéria-prima para obtenção de óleo, embora, para essa finalidade, tenha uso secundário. São consumidos da mesma forma que os frutos de uma outra espécie do mesmo táxon genérico, o pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.), o qual, como frutífera, é bem mais conhecida no Brasil, em particular nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste, onde ocorre espontâneamente. A propagação do pequiazeiro é comumente efetuada por via sexuada, tendo como principal problema a germinação lenta e desuniforme. A estrutura usada como semente corresponde ao endocarpo, o qual contém em seu interior uma semente botânica, com formato reniforme e rica em óleo. A emergência das plântulas inicia-se 34 dias após a semeadura, prolongando-se por até 153 dias, ocasião em que a porcentagem de sementes germinadas atinge valor de 60%. A germinação lenta está, provavelmente, associada ao fato de que as sementes são recobertas por espesso endocarpo, o qual é formado por duas camadas bem distintas: uma espinescente e outra de consistência pétrea, situada internamente. No caso do pequi, cuja estrutura de propagação é muito semelhante a do pequiá, observa-se, 61 dias após a semeadura, porcentagem de germinação de apenas 3,4%, quando utilizaram como estrutura de propagação o caroço. Quando a semeadura foi efetuada com sementes desprovidas do endocarpo a porcentagem de germinação foi de 68,4%. Este trabalho teve como objetivo determinar um método para acelerar a germinação de sementes de pequiá. |
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