Resumo:
A floresta amazônica apresenta um volume aproximado de madeira da ordem de 45,5 bilhões de metros cúbicos. Apesar desse extraordinário potencial, a economia florestal jamais alcançará desenvolvimento compatível, enquanto continuarem as técnicas empíricas da exploração, representativas do mais predatório extrativismo. Estudos realizados identificam como principais entraves do desenvolvimento do setor madeireiro na Amazônia o primarismo das atividades florestais de extração e transporte, que impedem o abastecimento regular da matéria às indústrias. Há um estrangulamento de suprimento de matéria-prima às indústrias, por depender do modelo de extração realizada por "terceiros", que na maioria das vezes utiliza-se de trabalho essencialmente físico, para realização das operações de derrubada e extração. Desta maneira, torna-se necessário que a exploração florestal mecanizada na Amazônia seja implantada de forma racional, a fim de assegurar o fornecimento da matéria-prima para as indústrias madeireiras da região.