Resumo:
Por ser uma atividade extremamente relevante na composição de custos finais da madeira a colheita florestal é a atividade que mais sofre o processo de mecanização, o que resulta em diferentes modelos de máquinas. Objetivou-se com este estudo avaliar alguns fatores ergonômicos em dois modelos de “harvester”, utilizados na colheita de povoamentos florestais de eucalipto. As máquinas foram avaliadas quanto aos parâmetros: acesso à cabine, assento do operador e visibilidade de acordo com as normas NBR ISO 4253 e iluminação de acordo com a NBR ABNT 5413/92. Os dados foram coletados durante o mês de janeiro de 2011. Os parâmetros dimensão de acesso e assento, e visibilidade foram obtidos com medições diretamente na máquina e com questionários aplicados aos operadores. Os valores da iluminância foram medidos através de um luxímetro digital a cada 15 minutos segundo critérios da norma (NBR ABNT 5413/92). Na avaliação do acesso à cabine, o modelo PC 200 apresentou conformidade com as normas em todos os parâmetros estudados, com exceção das distâncias entre 1o e 2o degraus e 2o e 3o degraus. Enquanto o modelo PC 228 atendeu somente a um padrão da norma, altura do primeiro degrau. Para as características do assento ambas as máquinas estão em concordância com a norma, enquanto que a visibilidade das duas foi igualmente satisfatória. Na avaliação da iluminância, o “harvester” modelo PC 200 trabalhou apenas 31,25% do tempo dentro do limite aceitável de luminosidade, enquanto o “harvester” modelo PC 228 trabalhou 46,88% do tempo dentro do limite.